Iniciou seus estudos em artes na Escola de Arte da Bahia aos seis anos de idade. Estudou arquitetura de 1980 a 1990 e simultaneamente com o curso de Belas Artes da Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, Brasil.Tem pesquisa sobre estética africana e afro-brasileira desde 1990 e estudou calcografia (gravuras de água-forte) nas oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia de 1995 a 2000.
Expõe de 1992 a 2000 em Museus e Galerias do Brasil e dos Estados Unidos com ferramentas de uso litúrgico do candomblé iorubá mostrando obras relacionadas ao tema do Transe e expande a linguagem das gravuras em objetos e instalações.
Em 2007, foi premiada no XXIV Salão do Museu de Arte Moderna da Bahia MAM-Ba e participou da Frie Academie, Den Haag, Holanda.
A partir de 2011, reúne impressão e vídeo-instalação por meio da série Transe – Deslocamento de Dimensões em trabalho colaborativo com a fotógrafa e videomaker Tracy Collins (NY).
Em 2013 tem seu trabalho publicado na Revista de Arte Contemporânea N/Paradoxa (Bisi Silva) e expõe a instalação Transe (vídeo instalação) no Festival Vídeo Brasil 18ª Edição – SP.
Em 2014 foi selecionada para uma residência artística de 3 meses no NAFASI Artspace em Dar Es Salaam, Tanzânia. Ela também foi indicada ao prêmio mais importante do país, o Prêmio PIPA.
Em 2016 apresenta seu trabalho no Itaú Cultural SP na coletiva Diálogos Ausentes com curadoria de Rosana Paulino e Diane Lima.
Em 2017 mudou seu estúdio para São Paulo onde trabalha e mora.
Participa da Bienal de Gaia em Portugal.
Em 2018, integra a exposição coletiva PretAtitudes no SESC Ribeirão Preto, com curadoria de Claudinei Silva. Apresenta sua primeira individual na Galeria Andrea Rehder, São Paulo e tem seus trabalhos publicados na revista Contemporary And (C&) de Berlim.
Em 2019 ela fala no Fórum LASA 2019 e seu trabalho é publicado na TRANSITION, The Magazine of Africa and the Diaspora, edição 127.
Artista polivalente Eneida Sanches explora em sua pesquisa as múltiplas dimensões da gravura e seu trabalho está perpassado por uma sensibilidade afro-religiosa.
O delicado e minucioso desenho e a excelência de sua técnica, apontam sua formação de ourives. A dimensão sacra do trabalho de Eneida não é, porém, a única na sua gravura. As matrizes e os papeis podem assumir suportes menos convencionais expandindo o conceito da gravura como vetor de novos objetos, tais como sapatos e vestimentas para performances e grandes instalações.
Obras em destaque





